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Estudos sugerem que o uso de sildenafila pode reduzir o risco de Alzheimer. Será?


A sildenafila é o princípio ativo do medicamento Viagra. Conhecido mundialmente e utilizado para o tratamento de disfunção erétil em regime de dose demanda (uso somente quando vai ter relação sexual)

A relação entre o uso de sildenafila e Alzheimer é complexa e ainda está sendo investigada.

Estudos observacionais identificaram uma possível associação entre o uso de sildenafila e um menor risco de desenvolver Alzheimer.
Um estudo publicado na revista Neurology em 2023, com mais de 27 mil participantes, concluiu que os usuários de sildenafil tinham 69% menos probabilidade de desenvolver Alzheimer do que os não usuários.
Outro estudo, publicado na revista Alzheimer's & Dementia em 2022, com mais de 70 mil participantes, encontrou uma associação semelhante.

Possíveis Mecanismos:
A sildenafila pode bloquear a enzima PDE5, que é comumente encontrada em altas taxas em cérebros com Alzheimer.
A sildenafila pode melhorar o fluxo sanguíneo cerebral, o que pode ajudar a proteger contra o declínio cognitivo.

Limitações:
É importante notar que esses estudos observacionais não podem provar que a sildenafila causa um menor risco de Alzheimer.
Podem existir outros fatores que explicam a associação observada, como estilo de vida ou outros medicamentos usados pelos participantes.
Mais pesquisas são necessárias para confirmar a relação entre sildenafila e Alzheimer.

Recomendações:
• Não se deve usar sildenafila para prevenir o Alzheimer sem consultar um médico.
• Os pacientes que estão tomando sildenafila para disfunção erétil devem conversar com seu médico sobre os possíveis riscos e benefícios do uso desse medicamento.