A nefrolitotripsia percutânea é um procedimento utilizado para o tratamento de cálculos mais volumosos, habitualmente maiores que 2cm. Diferentemente dos anteriores, este procedimento é realizado por meio de um orifício nas costas do paciente, de cerca de 1cm, por onde é feito um trajeto que comunica o interior do rim com o meio externo. Por este caminho, o urologista introduz o nefroscópio e realiza a fragmentação do cálculo e retirada dos fragmentos.

Na maioria dos casos, também se opta pela colocação do cateter duplo jota ao final do procedimento. Em alguns casos, o paciente poderá permanecer temporariamente com uma sonda de nefrostomia saindo pelo orifício nas costas, onde foi realizado o procedimento. Para prevenir uma possível retenção urinária, a sonda vesical também é colocada.

Habitualmente, a nefrostomia e a sonda vesical são retiradas no dia seguinte após a cirurgia e o paciente recebe alta no segundo dia de pós operatório.

Por ser um procedimento percutâneo e não totalmente endoscópico, a nefrolitotripsia carrega um risco maior de sangramento do que os outros procedimentos. O risco de infecção também existe, como em qualquer procedimento na via urinária. Por ser realizado baseado em orientações anatômicas e não por visão direta, existe o risco de lesão de órgão adjacentes ao rim, como o colon. Este risco é maior em paciente com cirurgias abdominais prévias e alterações anatômicas. Para realização deste procedimento é fundamental um estudo prévio da anatomia do paciente com tomografia de abdome.

*Segue abaixo o botão para download do termo de consentimento para a cirurgia.

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